A Itlanda do Norte e o País Basco são geralmente apontados como os dois locais da Europa ocidental onde existe uma guerra civil.
Até posso concordar desde que se inclua no rol Portugal.
1008 mortos nas nossas estradas não é nada pouco para um país que se diz pacífico e de brandos costumes.
Na estrada, andamos constantemente em guerra com os outros condutores com o propósito único de chegar cedo ou primeiro. O que se faz para atingir este objectivo é simples e evidente: eliminam-se os competidores mesmo com a consequência não desejada de o agressor, por causa do acidente, não chegar a lado nenhum.
O que se passa no nosso burgo, nesta matéria, são casos de verdadeiros crimes rodoviários, de verdadeira violência contra as pessoas.
Mais grave que os que morrem, são os que cá ficam. Famílias destruídas, famílias cujas dificuldades da vida se tornam exageradamente grandes, famílias que perdem, por muitas vezes, o seu sustento.
Tal como em qualquer guerra fraticida, os feridos gritam mais que os mortos.
Mesmo assim, são pouco ouvidos.
Sobre isto, recomendo este post do português ao volante.
03 janeiro, 2008
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3 comentários:
Caro Zé Dias da Silva este post foi "roubado" pelo Público da passada sexta-feira. Ao invés da queixa acho que os catilinários merecem lauda pela sua Internacionalização
JNAS
O quê?!!
Obrigado pelo jornal. Pensei que fosse um plágio mas não. É uma citação com indicação da fonte (este blogue).
Assim, está tudo bem.
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