Causa A transforma B em C
B contém a possibilidade de ser afectado por A (condição de causalidade)
Esta condição de B, que permite a A o poder causal
Faz parte, simultaneamente, de A e de B
Se considerarmos A, B, C como elementos distintos separáveis
Sem considerar relações causais
Não podemos invocar o conceito de causalidade
Uma causa em potência, uma possibilidade, não é uma causa
Uma causa, por definição, causa algo (tautologia)
Logo “a causa” é um processo e não um conceito: relação de causas com condições de causalidade.
Mas, se pensarmos na condição de B como parte de A, a distinção entre causa e efeito torna-se mais difícil de sustentar.
Fixemo-nos na ideia de processo
B contém a possibilidade de ser afectado por A (condição de causalidade)
Esta condição de B, que permite a A o poder causal
Faz parte, simultaneamente, de A e de B
Se considerarmos A, B, C como elementos distintos separáveis
Sem considerar relações causais
Não podemos invocar o conceito de causalidade
Uma causa em potência, uma possibilidade, não é uma causa
Uma causa, por definição, causa algo (tautologia)
Logo “a causa” é um processo e não um conceito: relação de causas com condições de causalidade.
Mas, se pensarmos na condição de B como parte de A, a distinção entre causa e efeito torna-se mais difícil de sustentar.
Fixemo-nos na ideia de processo
Imaginemos que a condição de receptividade de B (ao poder causal de A) é onde se inicia o processo causal ou, mais interessante ainda, que ambos (A e condição de B que propicia o poder causal de A) surgem simultaneamente…Onde ficam as fronteiras conceptuais que separam causa de efeito?
Aceitam-se propostas e argumentos. Qualquer ajuda será bem vinda. Lógica nunca foi o meu forte.
16 comentários:
olha, assim de repente, (que epoca de exames é fodida) estou a lembrar-me do problema da induçao - Hume, logica transcendenal: juizos de relaçao/ categoria da causa/efeito/principios: analogias da experiencia. quanto á logica penso que tem a ver com a condicionalizaçao material, que muita polemica tráz. mas o melhor será perguntar ao especialista da logica aí ao lado, o desiderio.
um abraço
Obrigada pelo comentário Adail Baquis. Por acaso não estava a pensar em Hume mas em Whitehead (Process and Reality). O empirismo de Hume parece-me redutor, no domínio da política, quando "algo" como uma percepção pode conter poder causa ou constituir-se como causa.
Estou mais interessada na "lógica experiencial" do que na lógica formal ou semi-formal. A experiencia nunca é meramente empirica, como Hume defende. Como é que estudamos empiricamente uma expectativa? Ou uma visão do mundo? Ou um dogma? Pelos seus efeitos empiricos? Estou a pensar em processos políticos, mais especificamente.
Melhores cumprimentos, VA
Eu, que acabei de vir da praia de Ipanema, sugiro as aporias de uma lógica bimodal e atomistica sejam transcendidas por uma lógica que inclua a temporalidade -por ex. a lógica hegeliana...
Cumprimentos,
Seu Joao
E qual é a forma lógica da temporalidade Hegeliana, seu João?
Quais são as aporias da lógica bimodal e atomistica?
Cumprimentos e desejo que a estadia no Rio esteja a ser agradável.
VA
Vocês 'tão é a passar-se...
Por acaso, ontem, entre um Wild Turkey e um John Power, deixei-me musicar umas curvas de Popper e Keynes. Foi uma noite do caraças, há 72 horas que perco 95% do tempo de sono.
fms
wild turkey?
hombre, tens que apurar o teu gosto! John Power, sim senhor-a. Mas wild turkey, bourbon, ahhh, que grande merda. Detesto bourbons.
anti-filosofo
a malta passa-se lá de vez em quando...não se faz mal a ninguém, tudo no relax, Stan Getz e Daniel Carter no background, boa companhia, chit chat, smooth, aint nothing but a thing como dizem os "brothers" ...tem um bocadinho de paciência.
Obrigada pelas visitas.
VA
Tenho Lagavulin, Laphroaig e Talisker...
Há dias arruinei um Brora de 23 anos, coisa pouca, e o Port Ellen já vai no fim... ;*
ah, assim já nos entendemos...
enjoy! :)
O Laphroaig sim senhor, assim tá bem. Tou a ver que isso da filofia afinal é uma cena que interessa. Aceitam-se nihilistas nas vossas tertúlias? E há copos de cristal?
conspiracaocafebar.blogspot.com, passe a publicidade :)
Não sei se há copos de cristal, mas penso que não.
um niilista que quer vir a uma tertúlia não pode ser um niilista...
"Prontos", 'tá bem, é niilismo umas vezes, mero pessimismo antropológico outras, "antitudismo" a maior parte das vezes, eu sei lá...
Mas desde que haja laphroaig (ou equivalente ou superior) e copos de cristal (e já agora romeu & julieta para fumar à vontade...) então 'tá tudo bem!
romeu&julieta????
Charutos, VA, charutos... puros.
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