Um dia glorioso, como se esperava! Juntaram-se quatro aficcionados e a bicheza colaborou decentemente. Belo dia, sem chuva, e paisagem de cortar a respiração. Pela minha parte, e roam-se de inveja, descontando três que voltaram para a água, devido à pequenez do tamanho ou à magreza excessiva, vieram três bichinhas de porte comedido e mais uma latagona de 42,5 cm e 1,050 Kg (foto acima) - não é um record, mas consolou; entre morder e ser metida no cesto deu três minutitos de luta e pura adrenalina. O Tortor também molhou a sopa numas poucas delas, mas tudo coisas de moderado tamanho. Um outro compincha além das pequenitas tentou estragar-me o dia tirando uma ligeiramente maior que a minha (estou a falar de trutas). Azar teve o quarto expedicionário à Lagoa do Fogo - nem um bichinho lhe fez a vontade...
A faina começou às 05.45 h e acabou às 09.45 h. Por volta das 08.00 h houve lugar para umas sandoscas variadas (de presunto, de salmão e de queijo da serra - do legítimo, claro), tudo regado com uma botelha de Calabriga 2004, ditada por ligeira alteração de planos que levou à postergação do Quinta do Vale Dona Maria 97, guardado para melhor ocasião. O copo era de vidro.
À noite, em casa, prodigalizei à patroa e à prole uma truta assada no forno, recheada com presunto, em cama de cebola e alho, regada com fio de azeite, copázio de vinho branco (seco), muito sumo de limão, sal, uma pitada de pimenta e uma corzinha de colorau. As pequenas, desprovidas de cabeça e espinhas (filetadas - dois filetes por bicha) foram assadas em assadeira autónoma, segundo a mesma regra, entremeados os filetes com as fatias do presunto. Para acompanhamento escolhi um puré de batata (densidade significativa, para receber a molhanga da assadura) com aroma de noz moscada. O vinho não deixou memória, hélas...
A faina começou às 05.45 h e acabou às 09.45 h. Por volta das 08.00 h houve lugar para umas sandoscas variadas (de presunto, de salmão e de queijo da serra - do legítimo, claro), tudo regado com uma botelha de Calabriga 2004, ditada por ligeira alteração de planos que levou à postergação do Quinta do Vale Dona Maria 97, guardado para melhor ocasião. O copo era de vidro.
À noite, em casa, prodigalizei à patroa e à prole uma truta assada no forno, recheada com presunto, em cama de cebola e alho, regada com fio de azeite, copázio de vinho branco (seco), muito sumo de limão, sal, uma pitada de pimenta e uma corzinha de colorau. As pequenas, desprovidas de cabeça e espinhas (filetadas - dois filetes por bicha) foram assadas em assadeira autónoma, segundo a mesma regra, entremeados os filetes com as fatias do presunto. Para acompanhamento escolhi um puré de batata (densidade significativa, para receber a molhanga da assadura) com aroma de noz moscada. O vinho não deixou memória, hélas...
9 comentários:
O homem não brinca!
Boa pescaria, sim senhor.
Ele não brinca, o confrade. É, de resto, tenho que reconhecê-lo, o mais dedicado, mais competente e mais motivado, de todos os que compõem a tertúlia predatória. Mas a verdade verdadinha é que ele ainda não foi ao ponto de quebrar o recorde deste nobre torturador, há 3 anos. 45 foram os centímetros que me vieram à cana (de pesca, é claro).
De facto... fiquei com vontade... Já nadei nessa lagoa, mas nunca lá pesquei.
(Consolo mauzinho do pescador invejoso: pelas fotos parecem-me arco-íris... ou são fario sem pintas vermelhas?)
Não passará outro ano sem que eu aceite o convite. Obrigado desde já!
São arco-iris...
A técnica é o spinning, com cana preferivelmente curta (uso 1,20 m), amostras variadas (prefiro as vibrax n.º 2, ocasionalmente n.º 3, mas há quem opte por rapalas, flutuantes ou afundantes) e linha entre 0,12 e 018, consoante a expextativa no tamanho dos bichos. Mais de 90% das vezes, a 0,12 faz o serviço a contento, mas nunca se sabe se vem de lá bicho mais crescido.
Mandei mensagem no mail disponibilizado no Mar Salgado.
Obrigado
Mas também as há - ou havia - Fario. Porém, estas são especialmente sensíveis a qualquer alteração ambiental (p. ex. da temperatura) ou da composição das águas (não é por acaso que em alguns países são usadas como "garantia" da qualidade das águas destinadas ao consumo humano). Por essa razão é mais difícil manter uma população razoável.
Se eu vivesse aí até alinhava nesse programa, mas só na parte da noite com as trutas à mesa e a vinhaça a estalar. Durante o dia, há-de haver por aí um campozito de golfe ao que sei...
Mefistófeles (www.tapornumporco.blopgspot.com)
Caro Mef., claro que há por aqui campos de golf (2) e dos bons. E há sempre mais uma trutazita para regar com vinho.
O dia é propício a passeios. Vi por isso os convivas e as bichas no local, mas já fora de água. Aponho por isso o selo branco confirmatório da proveniência.
A pescaria é, a bem dizer, apenas a desculpa para se juntarem os convivas à roda das garrafitas e dos copos que se carregaram para a lagoa. As trutas não valem muito mais que isso, por mais disfarçadas que sejam com mo presuntinho em cama de cebola e alho.
Para o ano arrasarei esse (quase) recorde.
Camarada Joeiro:
Não há que aguardar um longo ano pelo próximo Dia do Trabalhador. A corrente época só acaba em 31/10/2007. É só dizeres e agendamos o mano a mano - canas iguais, carretos iguais, linha igual, amostras iguais! Está lançado o desafio.
Kzar
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