04 novembro, 2007
Frieza
O homemda direita chamava-se Rudolf Hoess. Foi comandante do campo de Auschwitz entre 1940 e 1943. De acordo com o seu próprio ponto de vista, foi um bom oficial das SS, vigilante e cumpridor. Foi enforcado em 1947 sem nunca se ter arrependido do que dirigiu e ajudou a edificar, sabendo, claro, muito bem o que estava a fazer.
Ordens são ordens mas há ocasiões em que as coisas não têm que ser assim.
Hoess, entre outros, demonstrou que essas ocasiões não têm lugar quando existe uma determinação do Estado que obriga a execução de tudo o que seja necessário para os objectivos que o mesmo Estado tem em mente.
O que se passou na Alemanha foi que o Estado assumiu desde início (1933) determinados objectivos rácicos e, paralelamente, económicos. E não nos podemos esquecer que foi um Estado que quis isso. Quero dizer, não se tratou de uma política que a sociedade civil tivesse pedido, pelo menos expressamente, para executar. A sociedade civil aderiu passivamente (mas, tembém, eram descendentes dos bárbaros de 476) sem grande possibilidade de escolha.
O resto é conhecido.
O que interessa frisar é que este funcionário do III Reich nunca percebeu que agia muito mal e, se porventura o pensou, nunca decidiu mudar de caminho; o que importa frisar bastante é que isto foi uma política de Estado.
Estou-me mais ou menos nas tintas para os anti-semitas; não quero é que eles cheguem ao poder.
Não sou judeu mas não sei o que serei amanhã ou o que me chamarão amanhã.
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3 comentários:
o programa "eleitoral" do III reich, minuciosamente elaborado em mein kampf e nos Diários Brancos, foi aceite pela vasta maioria do povo alemão, caro Dias da Silva.
Quanto ao resto, meu caro, aconselho uma consulta a este site (fidedigno)
para consultar outros nomes altere, no topo do ecrã, as letras iniciais dos nomes.
http://www.sephardim.com/namelist.shtml?mode=form&from=D&to=D&Search=Search
Abraço,
Vita Activa
search engine
http://www.sephardim.com/search.shtml
http://ruadajudiaria.com/?s=genealogia+judaica+portuguesa
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