Não, já não é assim tão perigoso. Já não se mata em nome dele, como se matava, durante séculos (apesar de algum revisionismo histórico dizer agora que não; que era só paz e amor e que os cristãos apenas se defendiam dos sarracenos e das bruxas). Há alguns lunáticos que o continuam a fazer, mas poucos, felizmente.
Este livrito acompanha a tradição de alguns outros igualmente malfazejos.
Actualmente o que mais mossa causa ao bem estar geral é um que anda muito em uso pelo mundo árabe. Ao pé desse, aquele de agora se fala parece um volume da colecção da Anita.
Ainda assim, é maléficozito. Começa a contar a história de um senhor barbudo que vive em toda a parte ao mesmo tempo (mas especialmente no "céu"), sabe tudo, pode tudo e criou esta treta toda em seis dias, ao sétimo refastelando-se e a partir daí querendo que as pessoas, também por ele criadas, claro, se refastelassem de sete em sete dias, sob cominação das penas mais atrozes (violando claramente o art. 18.º, n.º 2, da Constituição). Esse camarada fez o primeiro gajo e depois tirou-lhe uma costela para fazer a primeira gaja, pôs os dois a viver num sítio bacana mas depois, só porque o gajo, instigado pela gaja, comeu uma maçã (ou lá que fruto era), espetou-lhes uma pena perpétua e transmissível às gerações futuras (e daqui já concluo que não foi ele que fez a Constituição, além disso afinal havendo coisas que não sabe). Depois de inumeráveis peripécias, com episódios de fazer arrepiar a espinha ao Tamerlão, o tipo das barbas enviou à Terra um filho que fez a uma mulher virgem e mandou-o ser esfolado pelos inimigos do Astérix, para "redenção" dos "pecados" das pessoas, a cujo destino todavia preside e cujos actos constantemente monitoriza, tudo com minúcia mais que beniditina. Depois do filho morto (e mesmo assim andar feito Zombie a falar com os amigos às escondidas cerca de 40 dias), levou-o para o céu, onde desde então o tem sentado à sua direita (à esquerda está um espírito) e os três são só um, e já se limpou o sebo a milhares e milhares de gajos por argumentarem com o princípio da identidade do Aristóteles e dizerem que um não pode ser três e vice-versa. Em qualquer caso, depois de vir o filho do manda chuva ainda houve selvajaria em barda, mas as coisas pouco a pouco melhoraram e hoje o livro já quase não faz mal nenhum, a não ser nas intenções de uma data de malta que vive no Centro - Sul dos EUA e na cabeça de uma malta que vai a umas casas grandes comer uma bolacha e dizer que é o corpo do filho do chefe (houve uma altura em que também uma data de gajos se matavam uns aos outros por dizerem que a rodela de farinha era ou não era o corpo do filho do patrão, e chamavam uma das hipóteses a transubstanciação, ou coisa assim...).
Mas mesmo mau é o livro dos outros. Esse nem sequer foi escrito por malta cá de baixo. Saiu directamente do bestunto do grande líder e os tipos que deram à caneta eram assim a modos de autómatos escreventes, máquinas geradoras de texto programadas pelo Big One. Este livro parece que não pode ser interpretado e só é mesmo bom e da bayer se for escrito em arabiano, que é a língua do grande chefe. O grande chefe, em vez de mandar o filho para ser esfolado, bichanou aos ouvidos de um tipo da Arábia que tinha de fazer alguns estragos - e o gajo fez, limpando o sebo a gente sem conto, coisa que os amigalhaços desde então fazem à fartazana e dizem que é santo e o caneco, e que se morrerem durante a façanha vão para o "Céu" e durante toda a eternidade e o chefe dá-lhes para companhia 70 gajas viorgens; ora, eu prefiro gajas sabidonas, mas mesmo os que gostam mais de donzelas deviam abrir a pestana, porque setenta gajas é pouco para a eternidade e além disso ao fim de uns poucos meses já não haviam de ser virgens coisíssima nenhuma, só se fosse das orelhas...
E a conclusão que eu tiro é que afinal e no mínimo o gajo lá do Céu não sabe tudo e se calhar também não pode tudo, porque senão não precisava de enganar os tipos que matam os que não gostam do livrito.
E também há uns na ìndia que t~em livros esquisitos e acham que os grandes chefes não vivem em toda a parte (pelo menos a esses não espeto o dedo no olho cada vez que teclo) mas são uma data deles, em comandita, e um tem cabeça de elefante, outro um porradão de braços e outro ainda umas esquisitices de que agora não me lembro (e são os principais). Estres tipos também são beritas, mas não tanto.
Os melhores de todos são uns gajos que há em maioria é na China, para os quais o maioral era um tipo da Índia, filho de boas famílias, um bocado alucinado, mas boa pessoa. Esses também já limparam o sebo a muita gente e fizeram merda da grossa, como toda a gente, mas que eu saiba nunca por causa do chefe que veio da Índia ou das cenas alucinadas que dizia; enfim, são uns gajos porretas, apesar de um bocado fracos do miolo.
Bons bons são uns também da China, que vão atrás dum tipo antigo chamado Confúncio e para os quais qualquer gajo desses dos livros e dos tipos que vivem no céu serve desde que não chateie lá com as suas merdas, pague os impostos e cumpra as leizitas. Ainda assim têm uma fixação danada nos ascendentes já mortos, pensando que os tipos tão sempre a olhar para nós mesmo que já tenham morrido há catrefadas de anos, e isso tudo além de umas regritas sociais um bocado pró retrógtradas, mas pronto, no essencial não lixam ninguém e é cada um por si e siga a marinha; gajos desses é que são bons, acho eu, mas também não podemos esquecer que lá no país deles fizeram alarvidades do caraças e ainda fazem, mas agora é a pretexto de outro gajo, curiosamente alemão, que escreveu também um livro lixado, aqui há coisa de sécula e meio mais ou menos.
7 comentários:
Ehehehehehe...
É realmente um livro um bocado pornográfico.
Cuidado com os cristianofóbicos!
Não, já não é assim tão perigoso. Já não se mata em nome dele, como se matava, durante séculos (apesar de algum revisionismo histórico dizer agora que não; que era só paz e amor e que os cristãos apenas se defendiam dos sarracenos e das bruxas). Há alguns lunáticos que o continuam a fazer, mas poucos, felizmente.
Adérito
Se se defendiam ou não dos serracenos não sei, porque não estava lá. Mas posso atestar que é isso mesmo que sucede agora.
São as religiões, José. Muitos crimes se cometeram, se cometem e se cometerão, por sua causa. Milhões de mortos de um lado e do outro.
E não era questão de se estar lá, ou não. É uma questão de estudo. leia, leia muito.
Adérito
Este livrito acompanha a tradição de alguns outros igualmente malfazejos.
Actualmente o que mais mossa causa ao bem estar geral é um que anda muito em uso pelo mundo árabe. Ao pé desse, aquele de agora se fala parece um volume da colecção da Anita.
Ainda assim, é maléficozito.
Começa a contar a história de um senhor barbudo que vive em toda a parte ao mesmo tempo (mas especialmente no "céu"), sabe tudo, pode tudo e criou esta treta toda em seis dias, ao sétimo refastelando-se e a partir daí querendo que as pessoas, também por ele criadas, claro, se refastelassem de sete em sete dias, sob cominação das penas mais atrozes (violando claramente o art. 18.º, n.º 2, da Constituição).
Esse camarada fez o primeiro gajo e depois tirou-lhe uma costela para fazer a primeira gaja, pôs os dois a viver num sítio bacana mas depois, só porque o gajo, instigado pela gaja, comeu uma maçã (ou lá que fruto era), espetou-lhes uma pena perpétua e transmissível às gerações futuras (e daqui já concluo que não foi ele que fez a Constituição, além disso afinal havendo coisas que não sabe).
Depois de inumeráveis peripécias, com episódios de fazer arrepiar a espinha ao Tamerlão, o tipo das barbas enviou à Terra um filho que fez a uma mulher virgem e mandou-o ser esfolado pelos inimigos do Astérix, para "redenção" dos "pecados" das pessoas, a cujo destino todavia preside e cujos actos constantemente monitoriza, tudo com minúcia mais que beniditina.
Depois do filho morto (e mesmo assim andar feito Zombie a falar com os amigos às escondidas cerca de 40 dias), levou-o para o céu, onde desde então o tem sentado à sua direita (à esquerda está um espírito) e os três são só um, e já se limpou o sebo a milhares e milhares de gajos por argumentarem com o princípio da identidade do Aristóteles e dizerem que um não pode ser três e vice-versa.
Em qualquer caso, depois de vir o filho do manda chuva ainda houve selvajaria em barda, mas as coisas pouco a pouco melhoraram e hoje o livro já quase não faz mal nenhum, a não ser nas intenções de uma data de malta que vive no Centro - Sul dos EUA e na cabeça de uma malta que vai a umas casas grandes comer uma bolacha e dizer que é o corpo do filho do chefe (houve uma altura em que também uma data de gajos se matavam uns aos outros por dizerem que a rodela de farinha era ou não era o corpo do filho do patrão, e chamavam uma das hipóteses a transubstanciação, ou coisa assim...).
Mas mesmo mau é o livro dos outros. Esse nem sequer foi escrito por malta cá de baixo. Saiu directamente do bestunto do grande líder e os tipos que deram à caneta eram assim a modos de autómatos escreventes, máquinas geradoras de texto programadas pelo Big One. Este livro parece que não pode ser interpretado e só é mesmo bom e da bayer se for escrito em arabiano, que é a língua do grande chefe.
O grande chefe, em vez de mandar o filho para ser esfolado, bichanou aos ouvidos de um tipo da Arábia que tinha de fazer alguns estragos - e o gajo fez, limpando o sebo a gente sem conto, coisa que os amigalhaços desde então fazem à fartazana e dizem que é santo e o caneco, e que se morrerem durante a façanha vão para o "Céu" e durante toda a eternidade e o chefe dá-lhes para companhia 70 gajas viorgens; ora, eu prefiro gajas sabidonas, mas mesmo os que gostam mais de donzelas deviam abrir a pestana, porque setenta gajas é pouco para a eternidade e além disso ao fim de uns poucos meses já não haviam de ser virgens coisíssima nenhuma, só se fosse das orelhas...
E a conclusão que eu tiro é que afinal e no mínimo o gajo lá do Céu não sabe tudo e se calhar também não pode tudo, porque senão não precisava de enganar os tipos que matam os que não gostam do livrito.
Isto de políticos é tudo aldrabões...
E também há uns na ìndia que t~em livros esquisitos e acham que os grandes chefes não vivem em toda a parte (pelo menos a esses não espeto o dedo no olho cada vez que teclo) mas são uma data deles, em comandita, e um tem cabeça de elefante, outro um porradão de braços e outro ainda umas esquisitices de que agora não me lembro (e são os principais). Estres tipos também são beritas, mas não tanto.
Os melhores de todos são uns gajos que há em maioria é na China, para os quais o maioral era um tipo da Índia, filho de boas famílias, um bocado alucinado, mas boa pessoa. Esses também já limparam o sebo a muita gente e fizeram merda da grossa, como toda a gente, mas que eu saiba nunca por causa do chefe que veio da Índia ou das cenas alucinadas que dizia; enfim, são uns gajos porretas, apesar de um bocado fracos do miolo.
Bons bons são uns também da China, que vão atrás dum tipo antigo chamado Confúncio e para os quais qualquer gajo desses dos livros e dos tipos que vivem no céu serve desde que não chateie lá com as suas merdas, pague os impostos e cumpra as leizitas. Ainda assim têm uma fixação danada nos ascendentes já mortos, pensando que os tipos tão sempre a olhar para nós mesmo que já tenham morrido há catrefadas de anos, e isso tudo além de umas regritas sociais um bocado pró retrógtradas, mas pronto, no essencial não lixam ninguém e é cada um por si e siga a marinha; gajos desses é que são bons, acho eu, mas também não podemos esquecer que lá no país deles fizeram alarvidades do caraças e ainda fazem, mas agora é a pretexto de outro gajo, curiosamente alemão, que escreveu também um livro lixado, aqui há coisa de sécula e meio mais ou menos.
Este mundo é complicado de catano.
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