Cícero, denunciando Catilina no Senado

Cícero, denunciando Catilina no Senado

28 junho, 2007

É a coisas como esta que chamo crise da Justiça



Um juiz profere uma sentença. Boa ou má, não sei e nem me interessa, mas certamente não agradou o Sr. Pinto de Sousa, que não gosta de maçadas judiciais passivas – porque nas activas parece ser lesto – e nem de ser contrariado. O longamanus blogosférico do Ministério dos Bons Costumes aponta-lhe as baterias e dispara à queima-roupa. Desvairado e incontinente, o dito juiz, na condição de juiz, responde e pontapeia sem dó nem piedade o estatuto que rege as respectivas funções: envia cartas e mensagens electrónicas ao dito funcionário amestrado explicando e discutindo a decisão que proferiu (veja tudo aqui, postais de 25, 26 e 27/7/2007). Pergunta: onde anda o Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais tão duro e pronto noutras ocasiões?

1 comentário:

Anónimo disse...

Tentei ir lá deixar um comentário. Pouco mais ou menos, escrevi que aquilo era uma infâmia e já não bastava aquilo ser local que nunmca cheirou bem, agora dava a um juiz de andar a discutir as suas sentenças com o oficiante de serviço lá naquele pasquim.
Não saiu publicado, que parece que a "moderação de comentários" não gostou.
Mas é disso mesmo que se trata. Á infâmia habitual daquele blogue, juntou-se agora um Sr. Juiz que discute sentenças, on-line, com o papagaio amestrado que lá pontifica.
Isto bateu no fundo.