Cícero, denunciando Catilina no Senado

Cícero, denunciando Catilina no Senado

07 maio, 2007

Visitem a vidente, por favor

Hoje é um excelente dia para visitar o causa nossa. A vidente de serviço publicou um artigo sobre o debate presidencial francês que merece ser lido. Perspicácia. Erudição. Sensatez. Racionalismo crítico. São estas as quatro grandes virtudes das suas "visões."

10 comentários:

Anónimo disse...

ao que parece quem quiser ler o dito artigo terá de ser vidente também, pois, quando entro no link apenas me aparece uma página em branco! a nao ser que as quatro virtudes mencionadas sejam essa mesma página!

Anónimo disse...

as minhas desculpas

Anónimo disse...

Trata-se do artigo da inefável Ana Gomes sobre o debate presidencial na França.

Anónimo disse...

Fui eu, armado em "administrador" (mea culpa...), quem após detectar a falta do link no post do camarada Vita tentei fazê-lo (o link...). Porém, deu nisto.
Ora, a verdade, é que o endereço do link está certíssimo. Confirmei e reconfirmei diversas vezes, e convido qualquer alma mais duvidante a ver pelos seus olhos - é coisa de ir ao blogue "Causa Nossa" (http://causa-nossa.blogspot.com) e, no post em causa, de Ana Gomes, clicar sobre as letrinhas finais da data, o que faz aparecer o link permanente. Ignoro o que se passa, mas a coisa não é imputável a "O Catilinário" - deve ser qualquer idiossincracia do blogue "causa nossa".

Kzar

Anónimo disse...

... e lá fui ao causa nossa.
Sinceramente, achei o discurso da sra Ségolène tipicamente de esquerda com uma tónica feminista, ainda que (na minha opinião) um bocado transversa. Não consegui deixar de achar piada a uma das medidas que Ségolène se propôs implementar: a das mulheres que têm empregos que as obrigam a andar na rua tarde e a más horas, de serem acompanhadas até casa por um segurança homem (digo homem, pois seria impossível ser por uma mulher, uma vez que se assim fosse a mulher acompanhante ficaria sozinha…). Não consegui deixar de imaginar, eu que por vezes saio do trabalho tarde e a más horas, ter um segurança à porta para me acompanhar a casa.
E, sinceramente, a senhora não me pareceu em nada diferente de um político que hodiernamente estamos habituados a ver, isto é, a vender uma imagem, diria mesmo a enveredar pela “via da repetição sintética: mensagem e “veículo” da mensagem”.

Nota: não quero com isto dizer que o adversário era melhor, mas unicamente que Ségolène usa os mesmos meios para atingir os fins, como qualquer outro político, e como tal, em nada se diferencia deles. Mas isto é apenas a opinião de uma leiga que gosta de mandar umas papaias.
Um abraço.

Anónimo disse...

Cara Adail

Concordo. Desde Clinton, Blair e Stephanopoulos (é mesmo o nome dele, foi estratega de Clinton, um génio de estratégia política para muitos) que o marketing político ascendeu á sofisticação "cientifica" que hoje assola a comunicação política. Não surgiu com eles, evidentemente. Mas o mago Stephanopoulos foi-é mesmo isso: Um merlin genial. Foi consultor (leia-se: mentor) de Mandelsohn (outro mago, menos inteligente mas mais obstinado) ...

deve estar quase na Kennedy School of Government em Harvard..se é que já não está lá (não sei o que faz agora...)

Cumprimentos

Anónimo disse...

Obrigado Kzar.

Eu ainda não sei como endireitar o texto, introduzir imagens etc...por vezes sinto-me como um burro a olhar para um palácio...enfim, uma desgraça!

Anónimo disse...

E pensar que essa Nostradamus de saias pode chegar, um dia, a ministra dos negócios estrangeiros. E pensar nas maldades que nos poderá fazer.

Anónimo disse...

Nostradamus de saias ehe ehh eh eh e he heh

LOL

Anónimo disse...

Eu sei que por vezes dramatizo demais determinadas questões, mas a questão politica neste momento é-me causa de certa angústia. Desde há bastante tempo que ando com uma crise de identidade política, provocada precisamente, pela incongruência dessa classe em relação à prática das suas (supostas) ideologias. Assistimos hoje (ontem) a um debate interessantíssimo sobre os quadrantes políticos de esquerda vs direita na Europa. E depois?, o que verificamos na prática? Eu pelo menos só consigo ver a escravatura do défice, da tecnocracia, num modelo educacional que tende em tornar os cidadãos seres autómatos, etc., só para citar alguns. O meu medo é que, por ter de tal forma incutido que tudo não passa de jogadas de marketing político, chegue a um ponto tal, em que não consiga distinguir um bom político de um mau politico, de um com verdadeiras preocupações sociais de outro cujas preocupações só estejam na agenda durante o período de campanha. Contudo, sou uma optimista (não ao modo “panglossiano”); quando muito, se a clivagem entre as classes sociais se acentuar, quando aos mais desfavorecidos, que perdem privilégios a cada dia que passa, lhes começarem a doer os “ossos” e já tiverem pouco a perder, isto estoura, e desenvolve-se uma maior consciencialização das necessidades sociais (nisto eu e o meu amigo Marx estamos de acordo). Ainda que, tenha plena consciência de que as “forças capitalistas” encontram sempre forma de sobreviver e estender os seus tentáculos, pois os "merlins" não desaparecerão (mas que pelo menos tenham nomes menos complicados).
Nota: não, não sou comunista nem algo que o valha, antes o fosse, pois, assim, não estaria nesta crise de identidade. Contudo, nunca faltei com o meu voto quando a isso sou chamada. Mas isto é só mais um comentário de uma “tonta”, que agradece a atenção sempre prestada pelo “activo” vita.
Um abraço.